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O Gavião
Estava
o gavião de aprendizagem na entrada do grande portão da vida, observando
fixamente as oportunidades de ir, e as controvérsias do não. Refletia sobre os
movimentos da paisagem, a tristeza passageira e as possibilidades de futuras
alegrias. Tinha consciência do momento que estava passando e a importância de
não ficar só. Perguntava aos seus botões o que encontraria à frente e o que
perderia se ficasse parado. Tinha plena lucidez que era um gavião criativo,
destemido e pronto para usar suas asas na ocupação de espaços e enfrentamento
de inimigos. Sabia dos ganhos e das perdas que seriam expostas com a sua
decisão. Compreendia que o medo do desconhecido naquele momento era fraco e a
sua experiência era forte suficiente para continuar na sua empreitada... Renovado,
olha para o céu, inicia o movimento das asas e voa em busca dos seus objetivos:
melhorar reflexão e a serenidade; aumentar autoconfiança, a fé e o desejo
grandioso de ser proativo... Agora, o gavião agradece a oportunidade de
conhecer novos parceiros e as grandiosas contribuições de imagens e palavras
que construíram uma convergência de vontades para construção de novos tempos de
aprendizagem.
(Texto criado coletivamente na oficina
Criatividade & Cognição, realizada no dia 25.11.2017 na Escola Pequeno
Aprendiz (Recife), documentado por Jackson Felipe e organizado por Zeca Lemos)
Nobre gavião.
ResponderExcluirBotões respondiam :
Sinto a cristalina renovação.
Tuas asas possuí a imensidão do mundo.
Voa...
Claudia Carvalho
(01.12.2017)