Na mochila do
caminhante existiam alguns pedaços de papel; duas fotos de cavalo marrom e
várias setas desenhadas em três panos brancos de cetim. No bolso da camisa
dormia o roteiro da empreitada, um lenço perfumado e uma antiga caixa de
fósforos. Foram dias de longas caminhadas, pequenas pausas e profundas
avaliações... No último destino, sentou na grande pedra, respirou boas
lembranças, projetou ansiedades em desenhos e montou vários esquemas de
organização azul.
(Zeca Lemos, 29 de abril de 2018)
Nenhum comentário